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Douglas Chaves

Ator • Diretor • Dramaturgo • Professor • Pesquisador

DRT: 31.710/SP

Douglas Chaves é uma figura multifacetada nas artes cênicas, atuando há mais de duas décadas como ator, diretor, dramaturgo, professor e pesquisador em teatro. Iniciou sua trajetória em 1999, em Sorocaba, orientado por Carlos R. Mantovani e Mário Pérsico, aprofundando sua formação no Conservatório Carlos Gomes, em São Paulo, e em Letras pela UNIP, ampliando sua pesquisa sobre texto, linguagem e criação dramatúrgica. A partir de 2004, destacou-se como dramaturgo, reunindo mais de 30 textos escritos, dos quais mais de 15 foram encenados. Entre suas obras de maior relevância estão O Fantasma da Camisa Amarela (2023), Parque Floresta (2019), Tão Logo (2016), Desterrados (2015), Pequenos Desastres (2013), Sobre Armadilhas e Mentiras (2011) e Lugar Incomum (2010). Seu trabalho — como autor e diretor — recebeu prêmios em festivais e mostras nas categorias de dramaturgia, direção, atuação, figurino e cenografia. Desde 2006, lidera a Cia Corpo Santo, em Campinas, onde desenvolveu uma linguagem própria marcada pela investigação do corpo, composição de atmosferas imagéticas e pela força emocional de sua dramaturgia contemporânea. A companhia tornou-se uma das referências do teatro independente da cidade, transitando por estéticas naturalistas, pós-dramáticas e experimentais. Sua pesquisa dialoga com autores como Nelson Rodrigues, cuja estética e dramaturgia atravessam seu olhar sobre conflito, desejo e intensidade humana. No audiovisual, Douglas atuou como diretor assistente no filme “O Ar que a Gente Respira”, dirigido por Rafael Santin, colaborando diretamente na construção dramatúrgica, condução de elenco e estruturação da linguagem sensorial da obra. Sua prática como preparador e diretor de elenco vem se fortalecendo ao longo dos anos. Atuou como preparador em “A Prostituta Sem Flores” e como preparador e diretor de elenco no filme “A Última Batida”, este dirigido pelo artista campineiro WD, colaborando de forma essencial para as camadas emocionais, físicas e narrativas dos intérpretes. Paralelamente, Douglas dedica-se à formação de artistas por meio da Clínica de Atores, espaço que fundou para pesquisa, orientação e aprofundamento criativo. No projeto integrativo da Clínica, desenvolve metodologias próprias que unem presença cênica, memória, escrita, composição e subjetividade, fortalecendo artistas em diferentes etapas de desenvolvimento. Atualmente, é diretor e dramaturgo da Maria Branca Produções, ao lado de Kaê Paião, dedicando-se a obras voltadas ao público infantil e infantojuvenil, marcadas por imaginação, lirismo e potência sensorial — narrativas que ampliam o acesso ao teatro e estimulam novas sensibilidades. Com uma trajetória que atravessa Sorocaba, São Paulo e Campinas, Douglas Chaves reafirma o teatro e o audiovisual como territórios de resistência, memória, invenção e afeto — um percurso contínuo que articula criação, formação e presença.

© 2023 por Anna Young. Orgulhosamente criado com Wix.com

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